A escrita fantasma, conhecida como ghostwriting, é, sem dúvida, uma das melhores atividades para criadores de conteúdo e escritores experientes, podendo estes ganhar milhares de euros como ghostwriters.
Apesar de ser uma profissão que pode ser muito lucrativa, vale salientar que a remuneração vai depender sempre da experiência do escritor e da sua competência no desenvolvimento dos conteúdos pedidos pelos clientes.
Além disso, por muito bom que sejas a escrever, é importante estares a par dos grandes desafios que esta atividade traz consigo.
Continua connosco e descobre como evitar situações indesejadas na escrita fantasma.
Dicas para evitar situações indesejadas em ghostwriting
Atuando como ghostwriter, podes enfrentar diversos problemas. No entanto, se estiveres preparado para eles, sendo cuidadoso e atento aos detalhes, podes superar os desafios e manter a tua reputação no mercado de trabalho.
1 – Redige um contrato de forma clara antes de começares o trabalho
Um dos erros mais comuns no mundo da escrita fantasma, especialmente entre os novatos, é a ausência de um contrato entre as duas (ou mais) partes envolvidas. Este é fundamental para garantir que escritor e contratante recebem exatamente aquilo que precisam.
Assim, se queres seguir esta carreira, antes de começares a trabalhar, redige um contrato onde incluis:
- Preço por palavra / página /documento
- Método de pagamento
- Duração do projeto (com datas estipuladas para a entrega, podendo esta ser total ou parcial ao longo do projeto)
- Política de revisão do texto
Ter um contrato com tudo o que foi acordado, de forma clara, é essencial para evitar problemas e proteger o teu trabalho e reputação.
2 – Escolhe bem os projetos em que trabalhas
Outro dos erros mais comuns de ghostwriters iniciantes é aceitarem qualquer tipo de projeto. É normal que queiras aceitar todos os trabalhos, até para começares a ganhar reputação na tua área de atuação, contudo, é importante analisares bem os pedidos.
Antes, entende os requisitos do cliente e candidata-te apenas aos projetos que consideras viáveis para ti.
3 – Entende aquilo que o cliente espera de ti
É muito importante que entendas claramente aquilo que o cliente espera de ti como ghostwriter. Desta forma, sabes que podes atender às necessidades do cliente, construindo uma relação de confiança e boa reputação no setor, pois entregas exatamente aquilo que o cliente deseja.
Assim, procura saber qual a visão do cliente, os objetivos do projeto, o público-alvo e qual o tipo de conteúdo de que ele precisa. Com esta informação, consegues produzir conteúdo relevante e com qualidade elevada.
4 – Faz uma revisão do trabalho antes de enviares
O processo de revisão é tão, ou mais, importante quanto o processo de escrita. Independentemente do tipo de conteúdo que estejas a entregar, faz uma revisão completa ao documento antes de enviares ao cliente.
Procura erros ortográficos, de digitação, de gramática e de contexto. Lembra-te que este processo pode demorar mais do que a escrever o documento. Por isso, não deixes de ponderar o tempo de revisão quando deres o teu orçamento.
5 – Melhora o teu trabalho
Antes de enviares o texto final, ou até mesmo um rascunho, para o cliente, tenta melhorar o teu texto. Não faças apenas a revisão do conteúdo. Tenta melhorar a linguagem, refinar o texto, reestruturar frases que não estejam tão sonantes ao ouvido.
Existem já algumas ferramentas úteis neste sentido, ajudando na reestruturação de frases e parafraseamento online com recurso a tecnologia de IA.
Uma ferramenta moderna de parafrasear pode ajudar no refinamento do conteúdo, mais rápido, tornando-o mais envolvente e atraente. Experimenta usar uma das ferramentas disponíveis, de forma consciente, sempre que esta melhore a qualidade do teu conteúdo.
6 – Dá atenção à voz da marca
Como ghostwriter, não é o teu tom ou voz que é privilegiado. Deves escrever o conteúdo com a voz que representa o teu cliente/marca. Nesse sentido, é fundamental que melhores o teu processo de escrita gradualmente, testando vários tons e vozes.
Ler diferentes tipos de conteúdo, regularmente, pode ajudar-te a aprender sobre diferentes expressões e tons. Além deste trabalho constante, ao aceitares o trabalho de um cliente/marca, lê algumas publicações anteriores da marca para “absorveres” a voz ajustada para o texto a desenvolver.
7 – Evita o plágio
A existência de plágio, mesmo que apenas em um ou dois parágrafos, pode colocar todo o teu trabalho em causa. Além de ser prejudicial para ti, podendo-te ser recusado o trabalho e deixando a tua reputação em risco, é prejudicial para o cliente.
O plágio é um dos motivos válidos para a rescisão de contrato imediata, podendo o cliente tomar medidas legais contra ti. Assim, para não teres problemas, evita, a qualquer custo, o plágio nas tuas criações. Podes, inclusive, usar um detetor de plágio para garantires que o teu trabalho é 100% original.
8 – Comunica com os teus clientes regularmente
Comunicar com os clientes regularmente é essencial em qualquer projeto de ghostwriting. Dá a tua opinião e sugestões ao longo do processo de desenvolvimento de escrita e questiona o cliente sobre o que acha do que está a ser feito.
Além disso, manter uma boa comunicação vai ajudar-te a construir uma relação de confiança com os clientes e a evitar situações indesejadas.
Ser ghostwriter é atraente, pois apresenta-te um sem fim de possibilidades profissionais. No entanto, é importante teres em mente que não é uma atividade simples e requer que antecipes uma série de possíveis problemas.
Assim, certifica-te de que tens um contrato bem elaborado, que escolhes apenas projetos adequados a ti, que entendes os requisitos dos clientes e envias apenas conteúdos de alta qualidade. Seguindo as nossas dicas, evitas situações indesejadas e a tua carreira em ghostwriting vai ser brilhante.