As empresas estão cada vez mais criativas na hora de escolher candidatos a emprego. Vem conhecer 6 métodos inovadores de recrutamento.
A falta de mão-de-obra é um problema que se tem sentido em vários setores económicos. Perante isso, e face às limitações dos métodos de recrutamento clássicos, as empresas estão a apostar na criatividade para contratar talentos.
A velha trilogia Currículo – Carta de Motivação – Entrevista já não serve os interesses de muitas empresas. Portanto, estas estão a renovar os seus processos de recrutamento para se tornarem o mais apelativas possível para os candidatos.
Leste bem! Há aqui uma inversão do que acontecia até agora em que eram os candidatos que tinham de se mostrar apelativos para as empresas.
6 métodos inovadores de recrutamento
A concorrência entre empresas, para atrair os melhores candidatos, já se sentia em áreas como a Engenharia Informática há vários anos. Neste setor, há muito que as empresas andam a “roubar” talentos entre si. Repara que os trabalhadores são a grande riqueza de qualquer negócio.
Mas, nos últimos tempos, tem havido falta de mão-de-obra em diversas áreas, por exemplo, na Medicina, Farmacêutica e Social. Isso está a obrigar os recrutadores a recorrerem a novos métodos.
Assim, destacamos 6 apostas revolucionárias de seleção de candidatos a emprego:
- Contratação “Social”
- Softwares de Rastreamento de Candidatos
- “People Analytics”
- Avaliação de competências interpessoais
- Ações criativas e imprevisíveis
- Atração de talentos que não procuram emprego.
Vem connosco descobri-las melhor!
Contratação “Social”
O chamado recrutamento social, ou “social hiring“, passa por atrair talentos através das redes sociais.
Portanto, os profissionais de Recursos Humanos assumem estratégias semelhantes às do Marketing para a venda de produtos/serviços, mas com o intuito de recrutar trabalhadores.
Assim, a ideia é criar uma marca apelativa, com o intuito de atrair talentos cativados pela cultura da empresa.
Softwares de Rastreamento de Candidatos
Os chamados Applicant Tracking System, ou seja, Sistemas de Rastreamento de Candidatos, são softwares de seleção de candidatos a emprego.
Este tipo de plataformas pode ajustar-se aos interesses e necessidades das empresas. Assim, é possível reduzir custos e garantir maior eficiência no recrutamento.
“People Analytics”
O chamado “People Analytics” vem ao encontro do conceito de Data Analytics em que se usam bases de dados para retirar conclusões e, logo, tomar decisões estratégicas.
No âmbito dos Recursos Humanos, o “People Analytics” pode recorrer a dados sobre os colaboradores da empresa. O objetivo é detetar, nos seus perfis, características que os tornem ideais para preencher certas vagas.
Este tipo de recrutamento recorre, assim, à Ciência de Dados para descobrir o melhor candidato para um dado emprego.
Avaliação de competências interpessoais
As competências académicas deixaram de ser o fator mais importante na hora de buscar um emprego. De resto, a experiência de trabalho também tem muito peso no CV.
Contudo, nos anos mais recentes, as chamadas “soft skills”, ou competências interpessoais, ganharam terreno na seleção de candidatos.
Assim, os recrutadores fazem listas de habilidades ideais para um dado cargo, avaliando, por exemplo, a capacidade de comunicação e a criatividade.
Portanto, estudam o candidato no seu todo, para concluir se será a escolha certa, ou não, para o cargo a preencher.
Ações criativas e imprevisíveis
As entrevistas de emprego, bem como os Currículos, continuam a ser importantes num processo de recrutamento. Mas as empresas estão a apostar em novas formas de avaliar os candidatos para lá destes formatos.
Assim, há uma crescente tendência para fazer entrevistas informais, por exemplo, num café ou num restaurante. A ideia é aproveitar um ambiente mais amigável e descontraído para tranquilizar e cativar os candidatos.
Mas as empresas também podem usar a Realidade Virtual para avaliar as capacidades dos candidatos. Além disso, podem fazer audições e testes práticos ao estilo de reality-shows.
Atração de talentos que não procuram emprego
As pessoas que não procuram emprego, nem novas oportunidades de trabalho, são a grande fatia dos trabalhadores. Assim, são um viveiro de escolhas tentadoras para as empresas, apesar de estarem satisfeitas nos lugares que ocupam.
Os recrutadores podem investir em atraí-las para as suas empresas. Repara que isto aplica-se, sobretudo, a pessoas altamente qualificadas, os verdadeiros talentos, que podem fazer a diferença no seu setor de atividade.
Portanto, as empresas que querem recrutar procuram aproximar-se dessas pessoas através de redes sociais como o LinkedIn. O objetivo é chamar-lhes a atenção para as conquistar, levando-as a uma mudança quem nem desejavam.
Em conclusão…
Os processos de recrutamento têm mudado bastante ao longo dos anos. E as novidades não vão parar por aqui.
Com o mercado cada vez mais competitivo e os trabalhadores mais exigentes, a bola está do lado das empresas. Portanto, têm de se apresentar como locais ideais para alcançar a felicidade e a realização pessoal.
Neste cenário, os trabalhadores têm a faca e o queijo na mão. Mas devem continuar atentos às novidades de recrutamento, para se prepararem melhor para o amanhã.